Nunca me imaginei assistindo um espetáculo do Cirque de Soleil. Quando eu era pequena, fui apenas 1 vez ao circo, com minha tia Carla e meus primos, e não fui muito com a cara do palhaço. Aliás, até hoje eu não acho nenhuma graça em comédias pastelonas.
No Brasil, cada um pagaria 500 reais para assistir os malabarismos dos artistas de circo, e quando meu pai viu que em Las Vegas seria 100 dólares por pessoa, não pensou duas vezes para realizar o seu sonho. Escolhemos LOVE, um musical em homenagem aos Beatles, contando a sua trajetória nos anos 60 e a história de Lennon na procura do amor.
O palco é circular. Sim, escolhemos um bom lugar. Mas independente de onde fosse, as cenas se repetem nos 4 lados, simultaneamente, para gente não perder nenhum lance.
O primeiro impacto, quando as cortinas caem, é incrível. De arrepiar. Depois tem mais dança no solo do que rodopios no ar. Se você já viu alguma peça no Teatro Abril, aqui em São Paulo, pode se impressionar mesmo que o esperado. Mas, as interações com o público, o movimento do palco, a sequência de imagens e interpretações das músicas, é único.
E tudo ia bem até chegar numa sequência de chorar:
12.Blackbird / Yesterday
13.Strawberry Fields Forever
14.Within You Without You/ Tomorrow Never Knows
15.Lucy in the Sky With Diamonds
16.Octopus’s Garden
Infelizmente é proibido fotografar (dá pra entender o porquê). Quando a cama, onde estão 3 crianças, voa por nossas cabeças. E o lençol, sobe por nossas cabeças, formando um grande mar onde imagens do Yellow Submarine são refletidas através de slide. Depois, 4 anjos aparecem voando e a Lucy vira de cabeça para baixo rodopiando sem parar em um céu de estrelas. E por último, os polvos e peixes dançam no fundo do mar, não deu pra segurar a emoção.
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