United Airlines ou Continental Airlines, como também é conhecida, é a pior companhia aérea em que já andei. Se você está acostumado a ir para o exterior deve já reservar uma boa quantidade de grana pra não viajar 12 mil kilômetros sem morrer de sede, mas se você é marinheiro de primeira viagem e mal sabe pronunciar as palavras orange juice e water, vai sofrer um pouco com a falta de educação das aerovelhas (que deixaram de ser moças a séculos atrás).
Só pra você ter uma ideia, a mala de mão do meu irmão não estava cabendo no compartimento acima e como não tinha ninguém sentado ao lado dele, ele colocou no chão. A aerovelha reclamou, pegou a mala dele de qualquer jeito e começou a empurrar no maleiro. Eu me levantei pra oferecer ajuda e tudo que ouvi foi: Você tem alguma maneira mágica pra enfiar este troço aí? Porque se tiver, fique à vontade. Duvido que alguém da nossa companhia tenha pesado sua bagagem e liberado. Vocês brasileiros adoram tirar vantagem. Vamos ter que atrasar o vôo pra guardar lá em baixo... blá, blá, blá... mas quem é leigo em inglês nem se ofende com o tamanho da ironia.
Tudo bem, vou dar um crédito para as primeiras horas. Quando a gente está na expectativa de conhecer um lugar novo até o cinto de segurança fecha melhor (na volta, nem o sapato queria fechar). Enfim, na primeira hora serviram o jantar (às 22h). Eu escolhi carne, cuscuz e coca-cola, pra variar. Depois fui assistir The Luck One para passar o tempo. E fui emendando um filme no outro até dar 6h da manhã e servirem iogurte e um bolinho de frutas (overdose de doce na veia), mas tudo o que eu pensava era: - Nossa, ainda não estou de regime. Pra que tanta restrição?
Só que na volta, depois de 8 horas esperando no aeroporto, serviram um filé de frango com vagem e um croissant de café da manhã. Fomeeee. A cadeira não me cabia, não reclinava, a tv não funcionava e quando começou a turbulência minha coca caiu toda e retiraram a lata e comida da minha mão. De volta pra casa, uma surpresa: quebraram o cadeado da minha mala mexendo em tudo. Nervoso. Mas enfim, de volta ao Brasil.
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