quinta-feira, 31 de julho de 2008

baleiro

Ontem comecei a montar meu baleiro. Estava eu toda feliz acompanhando um grupo de estudantes em uma excursão pelas boates de Amsterdam quando me deram um pirulito. Eu toda feliz já ia abrindo quando imediatamente lembrei da minha mãe me falando: Nunca aceite doces de estranhos. E embora eu já esteja bem crescidinha esse conselho serviu como uma luva. Fiquei sabendo um pouco mais tarde que estavam distribuindo pirulitos de maconha. Foi por pouco! Como não tinha chegado a desembrulhar passei a diante.
Esse lance de excursão pelas boates é algo fascinante, mas suficiente para se fazer uma vez na vida. A mais velha de lá tinha 17 anos. Na verdade, trata-se de uma concorrência desleal onde tem 60 homens para 10 mulheres e no final da noite elas já estão dando altas piruetas no mastro e mostrando que ainda não deveriam ter idade pra beber. Aos menos tirei algumas fotos e hoje quando contei na aula a aventura, arrancei boas risadas.
Já estava com calor e rindo aí sim não sei como consegui chegar em casa no meio a tanto suor. Para minha sorte de andarilha arrependida o que eu nunca imaginava aconteceu. Errei o caminho que faço todos os dias pra voltar pro navio. Será que isso foi mesmo possível? Virei em uma rua nova, mas como sei a direção continuei super confiante. Depois de 1 hora exata sem sinal da torre do Central Station, percebi que havia dado uma volta completa em círculo e chegado ao mesmo lugar. Ah não. Só eu mesmo.

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