segunda-feira, 21 de março de 2011

Ela sapateia

Ontem, tive o prazer de passar a noite com a minha “irmãzinha”. Foram três horas muito rápidas para quem não se via há dez meses. Mas isto só nos fez reforçar nossa teoria de que melhores amigas não importa a distância, ou quanto tempo não se falam, estão sempre ligadas pelo coração e se entendem sem precisar dar satisfação.

Um dos assuntos foi a dificuldade que passamos em alguns edifícios e seus elevadores, modernos demais, antigos demais, sempre são motivo para um mico à parte. Ela contou que tentou subir para o apartamento, sem sucesso. Apertava o botão do andar, e nada. Apertava e nem se movia. Olhava para a câmera com um ar de: Tá brincando com a minha cara? Ou mesmo: Para que servem tantas portas em um único elevador? Foi quando um espanhol entrou e a surpreendeu conversando com as paredes. Logo uma pessoa, de outro país, sabia bem melhor do que ela, que para subir bastava colocar o cartão do apartamento e o elevador se programava sozinho para descer no andar. Quanta tecnologia!

Nos lembramos de quando fomos em um prédio, entramos no elevador e não tinha sequer um botão para apertar. Muito menos enfiar o cartão. Batemos palma 2 vezes. Nada. Tentamos controle de voz: Vai, Sobe, Up, Floor number five. Nada. Saímos e tentamos o elevador do lado. Todos os oito estão quebrados? Subimos e descemos com uma executiva que ficou no terceiro andar. E quando estávamos desistindo, vimos que era de fora do elevador que se escolhia para qual andar queríamos ir. Ainda divididos entre os números ímpares e os pares.

Assim são as pessoas. Um mês atrás, quando recebi a notícia do concurso para Salvador, a Lia publicou no blog dela o link para o meu. Bombou de acessos. Antes, eu tinha 2 leitoras por mês, e passei a ter mais de 500 acessos por dia (nada comparado ao dela que é de 90 mil).

Fiquei bem motivada e passei a escrever diariamente para meu novo público. Percebi que meus leitores tinham fortíssima preferência pelo meu lado cômico, e que quando eu escrevia sobre meus sentimentos (principalmente os de tristeza ou de saudade) não dava o menor ibope.

Não tem sido tão difícil achar um tema por dia, torná-lo engraçado e bastante irônico, mas tem sido um pouco complicado provar para aquelas 2 leitoras, as únicas que liam todo o mês, minha fã zerinho e a número 1, que ainda escrevo por elas, para receber a aprovação delas, e que para alegria de alguns, hoje não são mais 500 acessos por dia como no mês passado, estou mantendo a média de 40 a 70.

Ou seja, muito obrigada a você, que está lendo meu blog agora. A você que sabe o quanto isto é importante para mim. E a você que sabe que meu prêmio maior é entregar todos os dias todo o meu coração. A você.

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