sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Deixe seu recado após o sinal

Quando eu entro em um avião, principalmente sozinha com meus pensamentos, eu decolo alto. E apesar das turbulências, que parecem ser um impencilho para testar minha paciência e persistência, eu chego no destino sã e salva.

Foi assim ontem, quando eu pensava que naquele momento era pra eu estar numa sala de cirurgia mas ao invez disso estava "fugindo" para São Paulo em busca da minha velha e conhecida rotina. Eu estar mais perto do céu me influenciou a pensar em coisas como: "Deus escreve certo por linhas tortas" ou "Tudo tem a sua hora".

Se eu estivesse ficado e no meio da cirurgia me faltasse o ar? Como eu poderia reagir com uma anestesia geral?
Quanta ansiedade eu teria no próximo mês, estando de cama, tendo que conviver com o término da construção da casa da minha irmã versus o caos instalado do fim do mundo?

Impelida a conviver apenas comigo mesma, abri mão de 2 semanas de férias para oxigenar um pouco o cérebro antes de precisar fazer isso através de aparelhos. Criar é o melhor remédio. Trabalhar, a grande maneira de prevenir.

Afinal, cabeça vazia (mesmo nos tempos de hoje) continua sendo a oficina do diabo. E este cara fanfarrão sabe como esgotar com nossas energias. Esses dias me disseram que ele virou dono de todos hospitais da cidade. Ao menos, todos que frequentei nestas últimas semanas.

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