quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

De colher

De brotoeja a pokotinha, vai bem do bebê à boneca.
Fazendo doce como só ela. Cheia de manha desde manhã.

Seus gestos largos, abraços dados, me afago em cada curvinha fofa.
E fico ali esperando que o terremoto passe dentro de mim.

De um lado psicóloga. De outro, massagista.
Um pouco cantora. Um tanto escritora.

Muito de filha. De mulher mais ainda.
Mais do que amiga. Companheira, irmã.

Seu nome não faz apelido, mas sua alma rima com tudo.
Criança no colo brincando com o que vai ser amanhã.

De borboleta a bailarina, transformasse a cada canção.

Mas hoje é feita de chocolate com muito leite condensado.
Aqueles de panela, se derretendo toda.

Apenas brigadeirinha.

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