quarta-feira, 2 de maio de 2012

Bodas de algodão

Doce, como o algodão colorido de quando éramos crianças e tínhamos medo de roda gigante.

Intenso, imenso, distante, como o algodão do céu depois da chuva onde a lua cheia aparece clareando os sonhos dos apaixonados, os sonhos de cuidar um do outro para sempre.

Sereno e honesto, como o algodão branquinho do cabelo dos avós.

Não é um, são dois, um dia quem sabe três, ou quatro contando com a plantinha, ou cinco com o cachorro.

São sorrisos, poesias, músicas, fragâncias.

Pés enroscados no sofá depois da novela, de segunda à sexta.
Planos feitos em um sábado ensolarado na varanda.
Promessas caladas em um domingo a noite enrolados ao edredon.

E mais um ano se passou.
Um ano de tudo ou nada, ou talvez ou também.

Tanto faz, se algumas brigas sem motivo resolveram passar pelo nosso caminho.
Importa o que ficou no coração.
O conforto, o carinho, o convite silencioso de dividir a vida, de saber que se tem alguém esperando por você depois do trabalho.

Foram 2 anos, mas pareceu tanta coisa e ao mesmo tempo apenas o começo.
A vontade de ser, e seremos: amor.


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