segunda-feira, 25 de junho de 2012

As boas intenções

Não sei se é o clima mais frio ou as pessoas que estão cada dia mais distantes, mas sair da cama e vir trabalhar está cada dia mais difícil.

Mesmo quando a gente faz o que gosta - levantar, trabalhar, dormir - nesta mesma rotina por 5 dias da semana e 2 intervalos que passam sem que a gente consiga pegá-los com as mãos ou saber de quantos sabores é feita aquele pequeno segundo de felicidade, não são mais suficientes.


Sim, um final de semana impalpável, que a gente queria ter experimentado cada pessoa nova, cada lugar diferente, cada demonstração de carinho espontânea. E no final, se sente um pouco menor, frustado por não ter conseguido tudo, por não ter agradado a todos a sua volta, por ter que adivinhar pensamentos e ás vezes ceder, deixando de fazer exatamente o que a gente mais queria: correr para o colo da mãe.


No meio dessas nuvens densas e da instabilidade do tempo, em tantos caóticos carros vagando sem direção, sem motivo. Que bom saber que eu tenho você. Que bom saber que posso contar e confiar as minhas alegrias, as minhas dores, o significado da minha vida que corre......e passa.


Até ficarmos velinhas. Até pararmos de tentar entender. Até o dia em que não precisarmos nos desculpar e nem dizer qualquer palavra. Porque o amor verdadeiro não cobra, o amor verdadeiro é para quem merece recebê-lo, assim, de graça.

Um comentário:

infinito particular disse...

A gente nunca vai parar de tentar entender as coisas,sempre vamos tentar alguma explicação pra tudo,ver o lado bom até mesmo onde ele não existe...mas acho q é um pouco disso q faz de nós diferentes...metade amor e a outra metade tb...

te amo!