O filme de ontem: Apenas uma noite, tem um ritmo lento. Em 2 horas, a gente vê o que se passa em uma única noite, entrando em contato com o lado psicológico dos personagens que estão passando por um momento de pasmaceira no casamento. Tenho a impressão que a trilha sonora foi a mesma do início ao fim, e que ou você se identificava e começava a se questionar sobre traição ou se suicidava em um saco de pipocas.
Sim, o tema era traição. Quando você está realmente traindo o outro? Qual o limite para você se tornar um traidor?
A mulher que passa a noite com o homem que já foi muito importante na sua vida, foge do beijo roubado mas aceita dormir ao seu lado, abraçadinhos, pelos velhos tempos?
Ou o homem que não tem qualquer envolvimento emocional, apenas atração, pela colega do serviço e cede a uma noite de amor, mas na manhã seguinte desmarca todos os compromissos e volta correndo para mulher?
O que pesa mais em uma traição: o envolvimento emocional ou o físico?
No filme, quando a manhã chega, os dois voltam para a sua casa. A mulher se vê chorando, olhando para lugar nenhum na janela. O homem se vê ansioso, querendo se desculpar a mulher mas sem confessar que a traiu. No fim, se abraçam e sabem que este é um segredo que precisa ser guardado, antes que a culpa e o medo se tornem seus piores inimigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário