sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dormevu

Dorme em meu peito. Durma tranqüilo.
Como se a noite já não começasse às 3 da manhã.
É hora de fechar seus olhos a indiferença do mundo.
Tem tanta gente honesta, sem culpa, com honra, assim como você.

Vem,
Ao menos deite um pouco,
Deixe que seus músculos também se façam relaxar.
Não é no braço que vamos ser mais justos e sinceros.
Nossa competência pode ser medida pelo esforço do nosso trabalho.

Olha,
Aquele grito já não é mais de alerta. Escute com paciência os oprimidos.
Tem tanto amor mesmo nos que sentem dor.
Somos nós quem trilhamos o amanhã.
Mas é hoje que temos de nos libertar.

Escute,
É o seu coração que está batendo mais forte.
Fique feliz pela nossa felicidade.
Aceite que também podemos fazer parte dela, usufruir.

Saiba,
Mesmo que pareça não aceitar tudo que fala.
Estou ao seu lado e apoio suas lutas.
E quando puder ajudar, saberei a hora certa de erguermos juntos essa espada.
Quando a luta não for desgarrar-lhe dos seus propósitos.

Deita,
Descansa no meu peito a conformação.
Silencia o medo do mundo e das noites mal dormidas no meu colo.
E agora, brando, põe-se a chorar como se tudo se explicasse por um único olhar.

Vem, e me dá um beijo.
Hoje é dia de valsa.

Nenhum comentário: