sábado, 24 de janeiro de 2009

férias no brasil

Depois de 2 meses reclusa em meu mundo, o mundo que foi confiado a mim, volto pra contar como é voltar pra Alemanha dessa vez olhando-a pela segunda vez.
Estive dé férias no Brasil por um mês inteirinho. A ansiedade por voltar a terrinha, rever os meus pais e principalmente por estar carregando um notebook de um geração que ainda não chegou no País, me fez ficar muito enjoada no voô. A sorte é que ninguém estava do meu lado, então utilizei de todos os métodos e saquinhos de plástico pra não despejar a omelete com pudim ao chão antes de chegar ao banheiro. De repente, me deparo com alguns vestigios que ainda restavam da sutileza européia. A menina, de uns 4 aninhos, que sentava na minha frente, não foi tão forte quanto eu. E teve o azár de segundos antes a aeromoça passar no corredor dizendo aos pais da criança: - Se ela vomitar, vocês vão ter que limpar imediatamente, e pagar uma multa de 200 euros. Isso foi o bastante pra todo mundo ficar perplexo com a situação e até desejar que o avião caisse com aquela aeromoça dentro. Bem, quase foi atendida as vossas preces. Nunca vi um jumbo enorme como aquele balançar tanto.
Enfim, chegamos. Quando vi a recepção que me esperava não conseguia parar de chorar um só segundo. Solucei por longos minutos. A minha mala caiu na probabilidade matemática de ter sido a última da esteira. E quando abracei meu pai, minha família, conclui mais uma vez que sempre soube onde era meu lugar.
Uma avalanche de perguntas, um banho, um descanso e o tão chegado dia do casamento da minha irmã.
A coitada da minha mãe estava nervossisima por ter organizado tudo sozinha durante 1 ano inteiro. E nós tentávamos dar um apoio moral nos últimos minutos. Pra surpresa de todos, foi indiscutivelmente a mais bonita da festa.
Eu não chegava nem nos pés. Tive a sorte de achar um vestido que me coubesse de última hora. Mas com certeza podia ganhar o título de a mais feliz. Já que estava revendo todas 150 pessoas da minha família, entre amigos e super amigas.
Tanta felicidade não era motivo pra choro. Mas entre rever todos, botar as conversas em dia com minha amigas Amanda e a Mila, e ouvir a surpresa que minha irmã tinha preparado com seu canto de sereia a enfeitiçar a todos na entrada da igreja, não pude segurar.
A Tica estava deslumbrante e serena, passava uma calma que emocionava. Essa paz que todos estavam precisando, agora pertencia a ela.
Passada a ressaca, 2 semanas sem fazer absolutamente nada, a não ser curtir a chuva e pensar na explicação de colecionar tantos buquês de noiva chegou o natal, o ano novo e o tão esperado cruzeiro.

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