quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Em explosão: minha cabeça.

Estou me sentindo como um homem quando vê sangue: - Eu vou morrerrrrrrrr, e toda a melo dramaticidade que essa frase pode carregar. Tem alguns que se revelam por muito menos. Uma barata, por exemplo, né bem?
Sempre fui bem exagerada, mas no quesito compromisso com o trabalho, nunca sai da linha. Nada, mas nada mesmo me faz faltar um dia na agência. Bom, pelo meu coração cederia fácil, mas a razão não deixa, e pode aumentar ainda mais minha dor de cabeça.
Se é que isso pode ser chamada de uma dorzinha. Lá vai os sintomas: dor aguda em cima dos olhos que faz com que eles queiram só ficar fechados, pressão no nariz como se entupisse e faltasse o ar, enjôo, pressão inconstante, boca branca, e muitaaaaaaa carência.
Agora as impressões sobre o mundo:
Parece que ninguém está sofrendo como você, e que ninguém vai ver quando você acordar morta (isso se você conseguir dormir);
Parece que os problemas vão se acumulando, que você é uma inútil, e que é obrigada a começar a acreditar nos plantonistas inexperientes que a causa de tudo isso é stress;
Parece que todo mundo já teve isso, e você é um E.T do mundo moderno que se deixa abater e influenciar pelos amigos que sempre tem uma receitinha caseira para todas as dores do universo (e agradeço a eles imensamente por isso);
Parece que o trânsito fica ainda mais lento, o ar-condicionado mais alérgico, e o carinha que pede ajuda no semáforo muito mais desanimado, tipo: me dá uma ajudinha, pelo amor de deus, qualquer coisa (assim, bem caidaço, com preguiça de pedir). Daí-me paciência pra outro assunto que não seja eu. Tem dó.
E agora a posologia: arranca a cabeça fora e ganhe o prêmio de melhor filme no Oscar 2010 com a continuação de Jogos Mortais (em sua própria versão). Ou, mas só em segundo caso, espere mais 11 dias para as férias e reze, que vai passar.

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