quarta-feira, 16 de março de 2011

Quebrando o porquinho

Há quem não acredite em imprevistos. Acha que tem tudo sobre controle. Na ponta do lápis sabe exatamente para onde vai cada centavo.

Outras pessoas preferem acreditar na sorte. Está faltando agora mas amanhã algo vai acontecer e tudo vai se acertar. Este algo pode ser: sobrenatural, um aumento, um novo emprego, a mega sena, um concurso. E talvez nem precise tanto assim do nosso esforço (se Deus quiser). Mas normalmente, depende da gente sim.

Antigamente tive um porquinho que me salvou de altas roubadas. Ele era prata reluzente, gordinho, todo orgulhoso das moedas que carregava. Decidimos que ali só guardaríamos quantias acima de 1 euro. Nada de trocados. Assim, quando precisamos dele. Ele estava ali para ajudar.

Assim acontece com as pessoas. Algumas só aparecem para dividir os momentos alegres. Outras sentem inveja, só enxergam o próprio umbigo, são como os trocados, que fazemos o possível para não precisar guardar no porquinho. E tem aquelas poucas pessoas que estão sempre ali para ajudar, seja com um sorriso ou uma palavra de esperança, são as tais moedas de 2 euros.

Infelizmente, mais dia ou menos dia, a gente quebra o porquinho. Sem a menor dó. E ele perde a confiança em nós. Porque mesmo sabendo que um dia isto aconteceria, parecia que nunca esteve pronto.

Alguém tem um porquinho novo para me dar?

Um comentário:

*** Tata *** disse...

vou providenciar um bemmm grande pra vc amiga!!!