quinta-feira, 24 de março de 2011

Tudo por uma sonequinha

Hoje fiz uma endoscopia. Um exame para saber qual o nível da minha gastrite. Se já virou úlcera. Qual o tratamento mais indicado. Em outras palavras: quanto sapo tenho engolido durante toda a vida, mas que agora se revoltaram e resolveram procriar, começando então toda uma comunidade de sapos verdes e gosmentos. Pensar nesta metáfora estava me deixando aflita. Tanto que era a minha segunda tentativa.

Fui ao gastro no final de janeiro, só consegui marcar o exame para 2 meses depois, e no dia que cheguei lá, embora atrasada porque era dia da feira na esquina, porque chovia pedregulhos, porque o trânsito resolveu parar por completo, esqueci de levar o pedido do médico. Fui embora com o rabinho entre as pernas recomeçar a maranota: pegar um novo pedido no consultório, pedir uma nova senha na unimed, e o mais infeliz de tudo: arranjar uma nova data em menos de 2 meses.

Hoje me lembrei de tudo. Cheguei no laboratório às 7h. Fui atendida às 9h. A enfermeira disse: vou te dar uma injeção e depois um spray pra não arranhar a garganta, tá? Quando eu fui responder tá, já estava dormindo, sono profundo sem pesadelos.
Acordei 47 minutos depois. Toda sã. Querendo saber o que vou precisar fazer para me preparar para o exame de colonoscopia daqui 2 semanas.

Fui para casa. Comi um pão com queijo preparado pelo chef. E imediatamente dormi mais 4 horas. Acordei e vim correndo trabalhar. Infelizmente ainda não inventaram injeção para relaxar a consciência. Não estava achando nada justo eu ter feito este exame maravilhoso enquanto tinha gente trabalhando por mim. Mas, pra falar a verdade, eu faria todo dia. Oh, descansinho bom. Recomendo.

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