sexta-feira, 25 de março de 2011

Se eu fosse você, nem lia esse.

Você já tem problemas demais para se preocupar com os problemas dos outros. Todos nós temos. Por causa disso você prefere se trancar neste quarto, deitar na cama e esperar pela morte? Bem conveniente.

Não é à toa que a necessidade é proporcional a fé. A gente vê aí milhares de mulheres, depois de um casamento de anos que fracassou, começando a freqüentar igrejas em nome da última coisa a que podem se apegar. E os ex-detentos que juram que se arrependeram dos crimes cometidos a se converterem em nome de um perdão, só para sair da prisão.

Sempre fui a primeira a julgar: “se não vai pelo amor, vai pela dor”. Sempre fui a primeira a fechar os ouvidos para aquelas pessoas que falam o nome de Deus em vão e vivem na igreja pedindo (nunca agradecendo), e cantando hinos de irmandade e solidariedade aos berros quando da porta para fora não se tem qualquer atitude altruísta.

A gente escuta nos noticiários (diariamente), pessoas que perderam “tudo” por causa da chuva ou do fogo, sofreram acidentes, foram roubadas e quando paramos para ver, tudo nem era tanto assim, ao menos todos da família estão vivos e sadios.

Mas o que fazer quando é com a gente? O que acontece com aquelas pessoas com tanta instrução e dinheiro que perdem tudo o que construíram? Será que conseguem manter a mente esclarecida e se convencerem de que foram-se os anéis mas ficaram os dedos?

Posso dizer que não é nada fácil, mas um dia acontece com todos. A gente precisa adotar uma postura firme e positiva, deixar de esperar da sorte mais do que ela pode nos dar, e se esforçar para sair do abismo (mesmo que ele já lhe pareça o fim do poço).

O lance é não desistir. Para cada um, uma solução. Não acredito em entregar nas mãos de Deus, acredito em trabalhar em nome no amor. O amor que você tem por alguém, o amor que seus pais tem por você, o amor que você tem pela vida e principalmente o amor próprio. Deus já tem trabalho demais nos protegendo todos os dias. Agora ele também é responsável por prover nosso sustento?

Comece assim: se alguém lhe perguntar na rua – E aí, tudo bem? trate de responder:-Tudo maravilhoso. E mesmo que esta pessoa se corroa de inveja de você e maldiga o dia que você nasceu porque não entende que o seu carma é tão leve e nada te faz abater. Agradeça. Agradeça a Deus por conseguir fingir tão bem.

3 comentários:

*** Tata *** disse...

se eu não te conhecesse, ia achar que esse texto era pra mim! rsrs mas só pra constar eu estou ÓTIMA!!!!

Ellen Pitillo disse...

Que ótimo Tatázinha. Fico muito feliz em ouvir isso. Se você está feliz eu também estou.

Vanessa disse...

Adorei... e entendo 100% de tudo isso.. O importante é que quem persevera sempre dá a volta por cima! ;)

Beijo