segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mamma mia

E se eu falar para vocês que o Dia das Mães foi um grande presente pra mim? Foi tão incrível que até acordei dodói hoje (de sudade).

Embrulhado com fita de seda vermelha teve tudo o que mais amo neste mundo.
A presença dos meus pais.
Um museu logo cedo (é do futebol, mas apesar do tema, super interativo e com um visual incrível).
Um almoço na melhor churrascaria de São Paulo.
Ida ao shopping para ganhar um scarpin azul.
Teatro Abril com peça da Broadway.
E para finalizar, mouse de limão na padaria Bella Paulista.
No domingo, depois desta intensa programação, comemoramos em alto estilo com um escondidinho de bacalhau no almoço (exclusividade Chef Salinas).

Ficamos duas semanas pensando qual seria o programa cultural da vez. Por mais que São Paulo seja imensa, e a gente nunca vai conseguir conhecer tudo, é bem difícil fugir do básico. Resumindo: se você já conheceu o MASP, o parque Ibirapuera, e o Museu do Ipiranga, você já conheceu o melhor daqui. Barzinho a gente sempre opta pelos da redondeza: Paulista, Vila Madalena, Vila Mariana, Moema. E temos que concordar, mesmo com vários shows nos Sescs da vida, tudo é melhor para quem tem dinheiro.

O Alexandre nunca tinha ido ao teatro, nem para ver peça infantil da irmã no colégio. - Nunca? perguntei espantada. Para mim isso é tão vital. Tudo bem que não vou ao teatro toda semana, mas sou louca pelo ambiente, pelas pessoas, pelas trilhas sonoras, pela magia que me faz teletransportar para outro mundo, e me orgulho de ter ido em umas 30 peças, no mínimo.

Escolhemos o musical Mamma Mia. Bastante arriscado para um marinheiro de primeira viagem. Tive medo dele sair correndo no intervalo. Afinal, 2 horas e 40 é teste de resistência se você não gosta do Abba ou da década de 70. Mas ele aguentou firme. Confessou que gostou bastante da experiência.

Já eu, super preocupada em agradar, não consegui me desligar por completo. Na primeira hora só queria esmurrar aquela colombiana que levou a filha de 3 anos de idade e teve a pachorra de explicar cada fala dos personagens. O pior, de achar que quando cantavam podia cantar junto, enquanto a menina chutava nossa cabeça na poltrona da frente e deixava cair a metade das pipocas que estava comendo.

Minha mãe, muito mais espiritualizada que eu, aceitou trocar de lugar comigo antes de um colapso nervoso. Aí sim, me permiti emocionar. Chorar nas cenas mais engraçadas. Sorrir de tanta felicidade. Sai de lá mal cabendo em mim.

Não consigo imaginar como eles conseguem: cantar, dançar, encenar, trocar de roupa em menos de 2 segundos e correr tanto de um lado pro outro? Por isso, já receberiam meus aplausos. E pensar que a cada canção pensei na minha Tica, minha irmãzinha querida, tão talentosa e única como cada um daqueles atores.

Para você, Chiquitita: http://www.youtube.com/watch?v=dVnMDYSaYA4

A peça termina com uma lua maior que o palco, tão brilhante, nos fazendo sonhar.



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