quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ofendidinha de uma figa

Que boba eu sou de achar que de tudo dá para tirar alguma história - linda, empolgante, engraçada, romântica – capaz de arrancar um sorriso despretencioso, provocar um calorzinho no peito.

Que idiota eu sou de achar que posso fazer da minha história uma troca de experiências onde cada capítulo se entrelaça e só pode terminar em flores, poemas e trufas de chocolate.

Que estupidez colocar acima de todas as coisas – do bem, do mal, da rotina, do vento frio que te surpreende numa noite em que esqueceu o casaquinho – a ilusão do amor.

Como diz o meu irmão: você está sendo muito mulherzinha! achando que as pessoas não escolhem mais as palavras certas, julgando o silêncio como insensibilidade, interpretando cada vírgula como ponto final e principalmente, querendo levar esse assunto adiante até que se esgote todos os mal entendidos que nem chegaram a existir.

Desculpa aê homenzinhos. É que eu tô carente.

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