sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dezembros

Derrame sobre mim seus lamentos. Eu os recebo.
Faça deles parte da sua alegria, seus bons momentos.
O que mais quero é fazer parte da sua vida, integralmente.
Se pudesse fazer um pedido primeiro agradeceria.
Nada me falta, a não ser sua ausência.
Entorpecida, me embebedo no seu vinho.
Não tenho o que negar: nada mais me surpreende.
Nada mais que meus sonhos sonhados juntos.
A ti, demonstro toda fraqueza humana, singela e cortante.
Sou pequena, sua pequena.
Desnudo minha alma podre pra me perder deste vazio inseguro e morno.
O que quero de você não é mera figuração, também não espero que pegue em minha mão.
Você está no que silencia.
Embora tudo se cale em um soluço, não há arrependimentos.
Ganho muito em esperar você bater em minha porta, e já a deixo encostada.

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